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13 de agosto de 2018

Análise SWOT: conheça a sua importância e 5 formas de realizá-la

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Tempo de leitura: 8 minutos

Qual é o seu grau de conhecimento acerca da sua empresa ou área de atuação em relação ao mercado? Conhece aspectos como os de força e fraqueza? Descobrir fatores como esses é o que nos leva a cogitar uma análise SWOT (Strength, Weakness, Opportunities and Threats).

Também conhecida como FOFA (do português Força, Oportunidades, Fraqueza e Ameaças), a análise SWOT é uma metodologia útil para promover mudanças e melhorias contínuas, seja num setor específico, seja no negócio em si.

Basicamente, ela nos permite medir nossas forças e fraquezas, reconhecendo erros e acertos, e, a partir dessa mensuração, identificar o que nos ameaça e, principalmente, as oportunidades que podem ser geradas a partir do que temos de melhor.

Ficou curioso para saber como a metodologia funciona? Neste artigo, explicaremos como ela funciona, os motivos para realizá-la e cinco dicas práticas para tal. Vamos começar?

Como funciona a análise SWOT?

A metodologia, conforme dissemos na introdução, consiste numa espécie de mapeamento da realidade da empresa. Para isso, são empregadas quatro matrizes que, juntas, compõem o panorama.

Como de praxe nos processos de análise de dados, a análise SWOT passa pela fase de coleta de informações, correspondente a cada matriz, a partir de fontes internas e externas, de modo que o gestor conheça suas armas, saiba o que falta no arsenal, o que pode ser feito com ele e sob quais condições seu ambiente está ameaçado.

Feito isso, cabe à gestão desenvolver suas estratégias para blindar a empresa dos maiores riscos que a cercam e, logicamente, estudar meios de gerar mudanças positivas que a ajudem a ficar mais competitiva. Portanto, a análise SWOT não é uma solução, mas uma atividade crucial dentro de um amplo projeto de desenvolvimento.

As matrizes da análise SWOT

Por meio do próprio significado do acrônimo SWOT (ou FOFA), são reveladas as quatro matrizes da metodologia:

  • Strength (Força);
  • Weakness (Fraqueza);
  • Opportunities (Oportunidades); e
  • Threats (Ameaças).

A primeira delas, a força, diz respeito aos pontos fortes do negócio. Supondo que o departamento de Tecnologia da Informação (TI) tenha uma equipe de Segurança da Informação, composta de experts em ethical hacking, administração de sistemas e analista de testes de penetração, podemos dizer que a segurança é uma força.




Tomando o mesmo exemplo, a fraqueza poderia ser determinada pela carência de inovações tecnológicas, ou seja, o fato de a empresa manter uma infraestrutura de TI ineficiente e próxima da obsolescência em termos de competitividade no mercado.

Quando analisados ambos os pontos, passamos para o processo de verificar as oportunidades que as forças da empresa podem gerar. Sabendo que a TI conta com um excelente time de Segurança da Informação, programadores experientes e bom desempenho financeiro, como tirar vantagens disso tudo?

Em contrapartida, o que as fraquezas geram como ameaças ao negócio? Se a infraestrutura deixa a desejar, é provável que a concorrência esteja evoluindo muito mais em menos tempo. Isso significa que a empresa sempre largará nas últimas posições, cabendo a disputa da pole position àquelas que investem em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) e inovação.

Por que fazer a análise na empresa?

“Não é preciso ter olhos abertos para ver o sol, nem ter ouvidos afiados para ouvir o trovão. Para ser vitorioso você deve enxergar o que não está visível.” (Sun Tzu em “A Arte da Guerra”).

A frase de Sun Tzu, acima, é considerada um grande ensinamento para gestores e empreendedores. Por sua vez, a análise SWOT é um excelente instrumento para aplicá-lo; ela traz à tona diversos fatos que permanecem obscuros aos olhos da gestão.

Identificar tamanha gama de fatores mercadológicos que influenciam no desempenho do negócio é essencial para desenvolver estratégias e planos de ação eficazes. É como descobrir um norte para basear suas metas e objetivos.

No setor de TI, especificamente, a análise SWOT tem muito a contribuir para a renovação (infraestrutura, equipe, metodologias etc.) e implementação de inovações no departamento, sobretudo pelo autoconhecimento adquirido.

Em tempos nos quais a Tecnologia da Informação é tão determinante para o sucesso dos negócios, fazer essa análise é, no mínimo, providencial. Ela pode, inclusive, ajudar a gestão a reduzir custos de investimentos.

5 práticas para realizar sua análise SWOT

O que fazer para extrair, ao máximo, os resultados que a análise SWOT tem a oferecer? Lembre-se de incluir nos planos as seguintes práticas.

1. Engaje toda a equipe

Opcionalmente, a análise SWOT pode ser empregada a um setor em especial, porém é evidente que se tem muito mais a ganhar ao expandir sua aplicação a todos os departamentos.

O engajamento, contudo, não precisa se limitar a setores: é interessante que os profissionais embarquem na jornada. Em vez de atribuir a análise ao gestor ou especialista de marketing, procure envolver todos os colaboradores nos processos e reuniões brainstorming.




2. Analise fatores internos e externos

A análise deve iniciar pelos fatores internos, ou seja, aqueles que fazem parte da empresa, os quais permitem a identificação de forças e fraquezas, bem como o controle delas. São fatores internos comuns:

  • recursos financeiros;
  • marketing;
  • reputação;
  • experiência;
  • recursos humanos;
  • localização; e
  • gestão.

Já os fatores externos são aqueles que fogem do controle da empresa. Eles consistem em ameaças e oportunidades (concorrência e clientes, adaptando), os quais exigem flexibilidade por parte da empresa. Vale frisar que esses fatores são compostos de dois grupos:

  • microambiente: fatores intrínsecos ao setor que a empresa atua, como clientes, concorrentes, fornecedores, intermediários, entre outros;
  • macroambiente: tecnologia, economia, política, legislação, demografia etc.

3. Organize as informações em planilhas

Mantenha todas as informações organizadas em planilhas de modo que os ambientes internos e externos possam ser analisados num plano único. Para tornar o gráfico mais intuitivo, podemos criar quadrantes correspondentes a cada matriz.

Um exemplo básico de como organizar as informações:

  • Força:
    • profissionais experientes;
    • segurança da informação; e
    • gestão de TI.
  • Fraqueza:
    • infraestrutura requer modernização;
    • baixo investimento em inovações; e
    • ausência de uma equipe de P&D.
  • Oportunidades:
  • Ameaças:
    • novos players com alto investimento em inovação;
    • inflexibilidade às demandas que requerem tecnologias sofisticadas; e
    • surgimento de tecnologias incompatíveis com a infraestrutura.

4. Descubra correlações entre as matrizes

Com o relatório à disposição, verifique as correlações entre as quatro matrizes para definir, em seguida, as maiores prioridades. Na prática, você estudará os seguintes questionamentos:

  • que oportunidades podem ser geradas / potencializadas pela força?
  • quais ameaças podem ser combatidas com a força?
  • como e quais fraquezas prejudicam as oportunidades?
  • que ameaças são geradas / potencializadas pela fraqueza?

5. Combine a análise SWOT com outras metodologias

Reiterando, a análise SWOT é somente uma parte do processo. Por exemplo, como os fatores externos envolvem diretamente seus concorrentes no mercado, convém incluir a análise de concorrência para chegar a resultados mais precisos.

Ao concluir todas as etapas elencadas até aqui, é certo que a sua empresa terá mais facilidade para determinar onde e como deve agir no mercado, adquirindo vantagem estratégica em relação à concorrência. Falando nisso, você sabe como colocar os planos em prática? Em caso de dúvida, busque assessoria de uma consultoria especializada!

Aproveite o instante para levar o assunto adiante com os seus amigos e colegas de trabalho; compartilhe o conteúdo nas redes sociais!

 
  

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