Pesquisar
Close this search box.

24 de abril de 2019

Conheça 3 diferentes tipos de estrutura cloud computing

Envie para um amigo:

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
cloud-computing
Tempo de leitura: 18 minutos

Se você chegou até aqui, é porque ouviu falar que existem diferentes tipos de estrutura cloud computing (computação em nuvem), não é mesmo? A contratação de serviços na nuvem está tomando conta do mercado. Em busca de mais mobilidade e segurança, muitos negócios investem nessa estratégia.

Mas, a fim de garantir a qualidade do seu investimento na nuvem, avaliar o tipo de serviço em nuvem antes de cogitar a contratação é fundamental. Assim, o objetivo deste conteúdo é auxiliá-lo na escolha da estrutura ideal para o seu negócio. Portanto, aqui falaremos sobre:

  • tipos de nuvem: pública, privada e híbrida;
  • IaaS, PaaS e SaaS: como funcionam e quais as suas diferenças;
  • a quem se destina cada estrutura;
  • quais as vantagens de cada opção.

Com o aprendizado que adquirirá neste artigo, certamente você dará um passo a mais para tomar a decisão correta e usufruir dos benefícios da nuvem. Vamos começar?

Que vantagens a nuvem traz para a minha empresa?

O investimento em cloud computing pode trazer uma série de benefícios para a empresa. A redução de custos e o ganho de mobilidade são apenas os mais conhecidos.

Se bem utilizada, essa tecnologia consegue colocar a sua companhia em um lugar de destaque, na frente de seus concorrentes. Confira abaixo os principais benefícios que permitem ao seu negócio ser mais competitivo e eficaz!

Maior escalabilidade e flexibilidade

Nas infraestruturas de computação em nuvem, a empresa sempre terá a quantidade de recursos necessária para as suas operações ocorrerem sem erros ou gargalos. Pois todos os recursos, como memória, espaço de armazenamento e poder de processamento, estão disponíveis quase que de forma ilimitada.

Dessa forma, a companhia tem o suporte necessário para crescer livremente, mesmo que rapidamente ou de forma abrupta. E o melhor, sem que os custos também cresçam muito, pois só há gastos com aquilo que realmente é utilizado.

Se estabelecermos um paralelo com uma infraestrutura de TI interna, veremos como essa escalabilidade da nuvem é vantajosa. No primeiro caso, toda a estrutura teria que ser atualizada frequentemente para que a empresa pudesse crescer livremente. Novos servidores, dispositivos storage, roteadores e diversos outros equipamentos teriam que ser adquiridos para que isso fosse possível.

Na nuvem, basta um clique para adquirir novos recursos ou mudar para um plano mais robusto e assim crescer sem medo. E se lá na frente o crescimento desacelerar e a empresa precisar reduzir custos, entra em cena outra grande vantagem da cloud: a flexibilidade.

Nesse caso, com mais um clique é possível voltar às configurações anteriores, sem muitos gastos ou burocracias. Diferentemente do que aconteceria com uma infraestrutura de TI interna. Com ela a possibilidade de simplesmente reduzir os recursos utilizados não existe e a empresa precisaria continuar arcando com os custos de equipamentos que nem são utilizados.

E essa flexibilidade juntamente com a escalabilidade da nuvem dão ao negócio uma posição estratégica. Pois, além de conseguir crescer livremente, ela vai ter a elasticidade necessária para ir se adaptando às realidades que surgem. Evitando assim gargalos, problemas de desempenho e altas desnecessárias nos custos.

Redução de custos

Como vimos, a flexibilidade da nuvem também traz uma outra enorme vantagem para as empresas que a adotam: a redução de custos. Isso porque, com o Cloud Computing, a companhia paga apenas pelos recursos que utiliza; nada mais, nada menos.

Numa infraestrutura de TI interna, muitos dos equipamentos não são explorados em sua totalidade. É comum, por exemplo, que apenas 50-60% dos recursos de um servidor, que por sinal é muito caro, sejam utilizados. Os outros 40-50% ficam ociosos, apenas trazendo gastos para a empresa.

Na nuvem é diferente. A companhia escolhe o que precisa e paga exatamente pelo que utiliza. Dessa forma, não precisa arcar com gastos desnecessários, como acontece com uma estrutura interna.

Além disso, com a nuvem, a empresa elimina os gastos com energia, manutenção de hardware e pessoal especializado. Pois todos esses custos são de responsabilidade da prestadora do serviço. No caso da nuvem pública, que conheceremos mais à frente, este tipo de custo é ainda menor.

Aumento de mobilidade

Um dos pontos que mais chamam a atenção de empresas que pretendem investir na nuvem é a possibilidade de ampliar o nível de mobilidade operacional. Isso não só corta gastos, mas também permite ao negócio atuar de maneira estratégica, atendendo a demandas de clientes em vários cenários.

A mobilidade permite que rotinas mais flexíveis sejam implementadas sem perda de performance. Independentemente do local em que os profissionais estejam, eles conseguirão realizar as suas tarefas diárias com alto nível de qualidade. Tudo sem ter que investir diretamente com o transporte de pessoas.

E isso é extremamente vantajoso para as empresas, pois abre um leque de possibilidades imenso. Um profissional que vai à campo, por exemplo, pode contar com todo o sistema utilizado pela companhia integralmente na palma da mão. Outros profissionais também podem passar a trabalhar no modelo Home Office, diminuindo assim os custos internos. E a empresa ainda pode acompanhar a tendência mundial em TI de BYOD. Nela, os colaboradores trazem seus próprios dispositivos para o ambiente de trabalho. O que além de diminuir os custos, aumenta a produtividade.




Ao mesmo tempo, a maior mobilidade vira um fator estratégico para a prestação de serviços. Isso porque o apoio a clientes será mais inteligente e inovador. E os recursos que antes eram disponibilizados apenas na empresa podem passar a ser adotados em qualquer local.

Acesso econômico a recursos avançados

No cloud computing, a sua companhia pode acessar recursos computacionais avançados por um baixo custo. Se você for dono de uma empresa de pequeno porte, esse será um fator estratégico. Afinal de contas, todos nós sabemos como a tecnologia está integrada a várias atividades.

Portanto, a manutenção de uma infraestrutura moderna é fundamental. Na nuvem, o seu negócio pode usufruir de serviços e tecnologias modernos sem ter que realizar grandes investimentos. Aplicações como as de Big Data, por exemplo, podem ser acessadas facilmente.

Além disso, diversos recursos antes inalcançáveis, principalmente para as pequenas empresas, passam a estar disponíveis por um baixo custo. Isso dá a empresa e ao seu time de desenvolvimento muito mais ânimo e possibilidades. O que aumenta a produtividade interna e melhora as soluções oferecidas pela empresa, seja em produtos ou serviços.

Ao mesmo tempo, os recursos as a Service, também trazem imensas possibilidade, por um custo e forma de pagamento acessíveis. O software como serviço, por exemplo, dá a empresa acesso a sistemas de ponta, sem cobrar inúmeras licenças; e a plataforma como serviço, um ambiente de desenvolvimento com tudo que é necessário para  criação e aperfeiçoamento de soluções.

Quais são os modelos de cloud computing?

A tecnologia de computação em nuvem encontra-se em plena evolução desde que chegou ao mercado. Isso permitiu que as soluções de cloud computing se tornassem populares rapidamente e em vários setores.

Por causa disso, ao longo dos anos novas alternativas de serviços na nuvem foram criados para atender a diferentes necessidades. Isso vale inclusive para as Pequenas e Médias Empresas (PMEs), que têm uma infraestrutura de TI enxuta e um orçamento que não permite investimentos vultuosos.

Hoje, os modelos de cloud computing estão divididos em dois: público e privado. Além destes, há também a possibilidade de implementar um ambiente híbrido. Isso permite que a empresa usufrua de ambos os modelos existentes em um único ambiente, como mostraremos a seguir.

Daremos continuidade ao tema com uma breve explicação sobre cada modelo de nuvem. Assim você adquirirá o conhecimento básico para compreender as estruturas. Confira!

infographic-cloud-computing

Nuvem pública (Public Cloud Computing)

A nuvem pública consiste na disponibilização, via Internet pública, de serviços computacionais fornecido por provedores — Amazon Web Services e Microsoft Azure, por exemplo — e destinados a qualquer empresa interessada na tecnologia.

Este modelo é conhecido por um menor custo que envolve sua contratação, visto que os custos com a gestão, atualização e manutenção dos equipamentos são divididos entre as empresas que utilizam o serviço. Além disso, cada uma paga pelo que utilizar, evitando despesas desnecessárias.

Na nuvem pública, os recursos de um data center são divididos entre vários clientes. Isso permite que o negócio faça um aprovisionamento de recursos dinâmico, direcionando poder computacional conforme a demanda do usuário.

Dessa forma, a escalabilidade dos recursos é automática. Com alguns cliques, é possível modificar recursos como  memória RAM, espaço de armazenamento ou o número de usuários existente.

Porém, esse modelo pode contar com menos controle sobre a plataforma. Para garantir uma experiência de uso uniforme, o prestador de serviços limita o nível de personalização e controle avançado que o usuário possui sobre o hardware em que os serviços são executados.

Justamente por isso, o modelo se tornou mais popular para quem não pode direcionar muitos recursos para a gestão de TI, uma vez que essas rotinas são de responsabilidade do prestador de serviços. Além disso, esse modelo é comum para o licenciamento de softwares como serviço, uma solução que não demanda controles avançados.

Nuvem privada (Private Cloud Computing)

Diferentemente do ambiente público, os serviços executados na nuvem privada são oferecidos pela Internet ou rede interna privada. Ou seja, sob todos os cuidados relativos à segurança por responsabilidade da própria empresa. Em outras palavras, esse modelo contém apenas um único negócio realizando o uso da infraestrutura de TI.

A nuvem privada é voltada para empresas que necessitam do pleno controle sobre a infraestrutura, sem compartilhamento de recursos ou políticas padronizadas. Um exemplo de segurança, é que todos os dados que trafegam dentro de uma nuvem privada estão isolados em uma rede exclusiva, por meio de VLANs.

Resumindo, a nuvem privada é voltada para quem precisa do máximo de controle sobre os seus serviços de TI e o modo como a infraestrutura de cloud computing está configurada. Do tipo de hardware que será utilizado até os controles de segurança avançados, todos os aspectos podem ser configurados conforme a demanda interna.

Porém, os custos tendem a ser mais altos. A empresa ficará responsável por gerir e investir, sozinha, em processos de manutenção, gestão, controle e atualização da plataforma de cloud computing.

Nuvem híbrida

O ambiente híbrido consiste na contratação dos dois modelos (público e privado), permitindo que a empresa utilize cada nuvem para um fim específico. Essa alternativa tem sido amplamente adotada pelas empresas que estão em busca da redução de custos de TI sem abrir mão de proteger os dados cruciais.

Isto é, os dados sigilosos e mais importantes são disponibilizados pelo ambiente privado, blindado por configurações próprias de firewall e políticas de uso. Já os demais serviços de TI são armazenados na nuvem pública, reduzindo um pouco os custos operacionais totais.

Para saber mais detalhes sobre o assunto, recomendamos a leitura deste artigo. Nele, apontamos como a nuvem híbrida está ganhando popularidade por permitir uma gestão mais dinâmica dos recursos computacionais, livre das amarras dos modelos tradicionais de cloud computing.




Quais os tipos de estrutura cloud computing?

Agora que você já tem uma noção de como funcionam os modelos de nuvem, passaremos a focar nas estruturas de nuvem que são contratadas como serviço (as a service), ou seja, a empresa paga somente pelo que utilizar.

1. IaaS (Infrastructure as a Service)

A infraestrutura como serviço é uma estrutura em nuvem que disponibiliza recursos de hardware avançados. Ou seja, adquire-se uma infraestrutura remota, cuja capacidade de armazenamento, memória, processamento, tráfego de dados e tudo que está relacionado à infraestrutura é definida pela empresa contratante.

Diferentemente do que se costuma ver nos serviços de data center, o IaaS fornece uma infraestrutura dedicada e ao mesmo tempo flexível, dando autonomia para a empresa gerenciá-la via Internet. Todos os aspectos técnicos são definidos pelo contratante, ainda que a infraestrutura possa estar em um data center de cloud computing público.

Em poucas palavras, é uma solução que permite ao usuário obter controle, seja no sentido de gerenciamento ou se tratando dos custos. Em função disso, o IaaS é muito comum para negócios que atuam com o uso de aplicações legadas ou contam com algum tipo de ferramenta personalizada.

2. PaaS (Platform as a Service)

Esse serviço consiste no fornecimento de uma plataforma especificamente criada para as empresas hospedarem, gerenciarem e/ou desenvolverem os programas por elas utilizados. Nesse caso, o contratante não arca com os custos da infraestrutura, visto que o gerenciamento de hardware e software fica a cargo do provedor de PaaS.

Aqui, a contratação é feita levando-se em consideração apenas os aspectos “superiores” de um computador, como sistemas próprios ou seja, a companhia receberá o acesso a uma máquina virtual pronta para uso.

Em suma, é uma alternativa muito adotada por empresas de desenvolvimento de software. A infraestrutura PaaS fornece o ambiente que a equipe precisa para desenvolver aplicativos e realizar testes, poupando despesas diversas com produtos de software específicos, sistemas e dispositivos de TI.

3. SaaS (Software as a Service)

O software como serviço funciona da seguinte maneira: um produto de software é disponibilizado remotamente por um servidor na nuvem, que por sua vez deverá se comunicar com o usuário e executar o programa virtualmente.

Portanto, quem contrata o serviço terá à disposição o software sempre atualizado. Além disso, não há a necessidade de instalá-lo nas estações de trabalho e nem arcar com os gastos com licenças de sistemas operacionais ou bancos de dados — tais custos podem ser muito elevados dependendo do software em questão.

De certa forma, o SaaS se assemelha ao IaaS no sentido de que a empresa está alugando recursos a serem usados remotamente, podendo pagar somente pelo que vai utilizar e cancelar quando não precisar mais. Porém, em vez de infraestrutura, somente o serviço de software é contratado.

Como escolher a melhor alternativa de cloud computing para o seu negócio?

Como você aprendeu até aqui, os diferentes tipos de estrutura cloud computing podem ser implementados com diferentes objetivos, porém, sempre com ênfase na disponibilização de serviços a partir da Internet.

Se a sua empresa está buscando eliminar custos com um data center próprio, o IaaS é a estrutura em nuvem que ela precisa. Assim, a empresa contará com uma infraestrutura adequada e inteiramente dedicada e, dessa forma, poderá manter os seus serviços de TI mais robustos e confiáveis.

Caso a empresa não necessite apenas de infraestrutura remota, mas também de ambientes virtuais que permitam o desenvolvimento de aplicações ou qualquer execução dentro de um ambiente seguro, o PaaS é uma boa alternativa. Ele dispensará custos de implementação e manutenção, dando a possibilidade para os profissionais se dedicarem de modo ativo aos seus processos mais importantes.

Por fim, o SaaS é o serviço mais adequado para quando a necessidade for  utilizar produtos de software por meio da Internet, sem que eles sejam instalados ou que o negócio tenha que lidar diretamente com rotinas de gestão e manutenção. Esse modelo evita os custos com licença para várias máquinas e desperdício de tempo com atualizações.

O cloud computing pode ser visto como um investimento estratégico. Hoje, essa tecnologia permitiu que negócios de várias áreas ganhassem mais agilidade para solucionar as suas demandas, eliminassem gargalos operacionais e conseguissem um maior foco em rotinas críticas de TI.

A nuvem, em outras palavras, pode garantir que a tecnologia seja utilizada para agregar valor aos serviços e produtos da empresa. Com uma infraestrutura tecnológica robusta, o cloud computing pode ser levado a vários processos. O que evita problemas e acaba se tornando um importante aliado para qualquer setor.

Gostou dessa dica e quer começar a investir na nuvem? Então fala com a gente!

 
  

Gostaria de ficar informado sobre Cloud e Gestão de TI?

Assine nossa Newsletter para receber nossas atualizações!

 
Nós utilizamos cookies para uma melhor experiência de navegação. Leia nossa Política de privacidade para mais detalhes.