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Você, com certeza, já deve ter ouvido falar em ROI e/ou TCO, não é mesmo? Utilizadas para analisar investimentos e acompanhar seus resultados, elas são métricas importantíssimas para qualquer negócio, mas principalmente para o setor de tecnologia da informação.
Quando bem utilizadas, elas são capazes de prover uma visão mais ampla de várias partes da área TI, ajudando os gestores a conhecer melhor diversos aspectos e a direcionar melhor os seus esforços e investimentos. Nos parágrafos a seguir, você entende melhor esses dois indicadores e entende os impactos na sua empresa!
O que é ROI
Acrônimo para “Return Over Investment”, em português, retorno do investimento, o ROI é um indicador utilizado para entender quanto dinheiro a empresa tem ganhado ou perdido com investimentos feitos. O que inclui projetos específicos, campanhas de marketing, treinamento de equipes, estratégias diversas, etc.
É uma métrica importante, pois permite ao gestor perceber quais estão sendo os ganhos (ou perdas) reais trazidos pelos investimentos. O que dá uma visão clara do que está valendo a pena e pode ser repetido; e também do que não está dando resultados para que possa ser otimizado.
Dessa forma, o ROI traz respostas para questões como:
- Quão eficiente está sendo minha estratégia;
- Quais as minhas maiores fontes de lucro;
- Quais as minhas maiores fontes de prejuízo;
- E muitas outras.
O cálculo do ROI
O cálculo do ROI é feito a partir de uma fórmula simples, que deduz os custos da receita e divide o resultado pelo custo novamente. (Receita – custo ) / custo. Ela pode ser utilizada tanto para analisar o negócio como um todo quanto para projetos em específico. O que permite examinar todas as partes da empresa para ter uma visão mais ampla e concreta.
Na fórmula, “receita” é tudo aquilo que é arrecadado por conta de vendas no segmento que está sendo analisado. Numa análise do setor de e-commerce, por exemplo, apenas as vendas feitas na plataforma online são levadas em consideração. Aquelas advindas da loja física não são utilizadas.
Já os “custos” são todos os gastos feitos para viabilizar o investimento. No caso do e-commerce, eles seriam os custos com hospedagem, propaganda, estratégias de aquisição de clientes e o que mais fosse preciso para manter a loja no ar.
Dessa forma, se o e-commerce do nosso exemplo tivesse receita de R$ 100.00,00, fazendo um investimento de R$ 15.000,00, teríamos: ROI = 100.000 – 20.000 / 20.000 portanto 80.000 / 20.000 = 4
Nesse exemplo, o ROI seria de 4 vezes o investimento feito. Para obter o resultado em porcentagem, basta multiplicá-lo por cem: 4 x 100 = 400% de retorno do investimento.
ROI e Cloud Computing
Existem muitas maneiras de otimizar o ROI, algumas delas são: aumentando a receita, diminuindo o investimento ou custos e apressando o retorno. Todas elas continuam sendo possíveis com o uso da Cloud Computing. Porém, com os seus dados na nuvem pode ser possível ter um ROI significativamente mais rápido.
Com a nuvem os recursos são compartilhados por diferentes carregamentos, o que evita a queda por muitos acessos ao mesmo tempo. Fica mais fácil de visualizar a grande vantagem da nuvem nos negócios de e-commerce. Por exemplo, imagina se em alguma data comemorativa que represente aumento de vendas mas o site não aguente muitos acessos ao mesmo tempo? Se isso puder ser evitado, certamente o retorno sobre investimento pode ser adiantado.
O problema acima também pode ser evitado no caso de aplicativos, a partir da distribuição de recursos através da multilocação.
A Cloud Computing oferece como vantagem uma redução dos custos, além do compartilhamento de carga, exemplificado acima. Com isso, ela representa também um aumento de velocidade.
Agora que você já entendeu o que é o ROI e qual sua vantagem na Cloud Computing, entenda a seguir, outra métrica bastante importante. O TCO.
O que é TCO
TCO é uma métrica desenvolvida pelo Gartner Group, uma das maiores empresas de consultoria em TI do mundo. Sigla para Total Cost of Ownership, ou em português, Custo Total de Propriedade, ela é utilizada para analisar o custo de aquisição e de vida de um produto, indo além dos custos iniciais e chegando aos gastos com implementação e manutenção, até o descarte.
Essa análise mais abrangente surgiu da necessidade de avaliar não só os custos iniciais das infraestruturas complexas de TI, mas todos os outros que vêm atrelados a elas. Afinal, manter um data center com todo o hardware e software necessários custa caro.
O TCO é importante justamente por conta dessa visão mais ampla que ele é capaz de prover aos gestores. A partir dela, eles podem avaliar melhor os investimentos, entendendo se eles realmente trarão lucros. Algo extremamente importante em tempos de crise e de novas soluções, como o Cloud Computing, disponíveis.
O cálculo do TCO
O primeiro passo para calcular o TCO de um novo investimento, é verificar qual o objetivo da empresa com ele. Na compra de hardware, por exemplo, o objetivo pode ser melhorar a capacidade computacional do setor de TI e dar mais agilidade para os colaboradores e clientes, eliminando problemas que estão trazendo prejuízos.
Este primeiro passo é importante, pois ajuda os gestores a entender quais os custos do investimento e quais resultados esperar dele, assim como a sua importância para o negócio. Após ele, vem a fase de identificação dos custos, indo além do valor de compra. Pois é preciso considerar também todos os outros gastos inerentes ao produto ao longo de sua vida útil.
Geralmente, todos os custos são divididos em três categorias, mas podem haver mais dependendo do produto. As três principais são:
Custo de aquisição
O custo de aquisição no TCO se trata de todos os gastos referentes à compra do hardware/software; equipamentos para compor ou atualizar a infraestrutura; e tempo gasto na pesquisa de mercado para identificar fornecedores e preços.
Custo de implementação
Já os custos de implementação referem-se aos gastos relacionados à instalação dos equipamentos e softwares, que pode ser feita internamente ou de forma terceirizada; aos gastos para testar os equipamentos/softwares; e ao treinamento dos colaboradores para utilizar as novas soluções.
Custo de manutenção
Por fim, os custos de manutenção são todos os gastos feitos para manter os equipamentos e/ou softwares funcionando. Estes incluem: gastos com reparos, limpeza, inspeções, licenças, garantias, contratação de pessoal especializado nos casos em que não é possível treinar a equipe atual, etc…
Após identificar estes custos, basta somá-los para se obter o TCO de determinado investimento e saber como prosseguir com ele. Na compra de um servidor, por exemplo, o gestor pode ser atraído pelo preço mais baixo. Mas, fazendo o cálculo de TCO, ele percebe que, na verdade, aquele servidor mais caro vai sair mais barato a longo prazo.
A importância dessas duas métricas para a sua empresa
Tanto o ROI quanto o TCO são métricas importantes para direcionar melhor os investimentos da sua empresa. Enquanto o ROI dá uma visão mais imediata das ações tomadas, provendo dados que ajudam a medir a lucratividade e a otimizar o que já está sendo feito; o TCO te ajuda a entender qual o custo real de determinados equipamentos/ softwares/ sistemas, indo além do preço na etiqueta e te mostrando se o investimento realmente vale a pena.
Com informações como essas em mãos, fica mais fácil tomar as ações necessárias e orientar melhor os seus investimentos em TI. O que, consequentemente, traz mais inovação, competitividade e crescimento para a sua empresa!
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