23 de outubro de 2019

Usando Design Thinking no Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas 

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Tempo de leitura: 7 minutos

Juntamente com tudo de bom que o crescimento tem para as empresas, vem o aumento no tamanho das equipes e, por consequência, a necessidade de um bom trabalho de desenvolvimento de pessoas. Mas, com o Design Thinking, essa tarefa se torna mais simples e mais fácil de se executar.

Isso porque, através dessa metodologia é possível promover uma comunicação interna mais eficiente e aproveitar ao máximo os talentos e expertises já presentes no ambiente de trabalho. E ela também pode ser a associada a outras técnicas e ferramentas já usadas na área de Recursos Humanos.

Ainda, é possível associá-la à tecnologia para colher os melhores resultados possíveis. Que não são poucos nem negativos.

No artigo a seguir, você descobre quais são eles e conhece mais a fundo o conceito de Design Thinking. Além de entender como você pode aplicar essa metodologia na sua empresa. Acompanhe!

Mas afinal, o que é Design Thinking?

O trabalho de um designer para chegar até a peça final é árduo e complexo. Isso porque o processo de criação desses profissionais passa por diversas etapas que exigem resultados de curto prazo e em atividades diversas, além de um olhar especial para as situações e muita capacidade de invenções criativas.

Inspirado nesse processo, nasceu o Design Thinking, uma metodologia que visa utilizar a sensibilidade e a técnica criativa para suprir as necessidades das pessoas dentro e fora da empresa.

Se trata de um método de pensamento crítico e criativo que permite organizar as informações e agir mais assertivamente; como definiu Charles Burnette, uma das principais autoridades no assunto.

Por meio dele, é possível olhar os problemas complexos de uma maneira diferente, mais empática e positiva. O que melhora a sua capacidade de ação e tem o poder de transformar todos os seus negócios.

A seguir, para que você entenda melhor o que é o Design Thinking, nós exploramos as suas principais etapas e seus respectivos objetivos. Continue acompanhando!




As principais etapas do Design Thinking

O Design Thinking é composto por uma série de etapas diferentes. Cada uma com seu objetivo em específico, elas dão um norte a quem deseja aprender e aplicar essa metodologia em sua empresa. Confira as principais delas abaixo.

  • Empatia:

A primeira fase do Design Thinking é estar em contato com as demais pessoas de uma forma mais empática, aberta. Seja com colaboradores, parceiros ou clientes, a ideia é se aprofundar nos assuntos através do relacionamento interpessoal e da compreensão.

No projeto de um novo produto ou serviço, por exemplo, essa empatia acontece quando o gestor consegue se colocar no lugar do seu cliente e entender as suas necessidades e o que espera de uma boa solução.

Assim, é possível deixar para trás ideias e padrões pré-estabelecidos e ver as coisas através dos olhos de quem realmente vai usar aquilo que você e o seu time estão desenvolvendo.

  • Definição dos problemas:

Depois de entender melhor o seu negócio através da empatia, é hora de definir os problemas e erros encontrados. No desenvolvimento de produtos e serviços, continuando com o exemplo, por meia desta fase é possível determinar pontos que podem representar falhas e dificuldades para os consumidores. 

Porém, para definir bem os problemas usando o Design Thinking, não basta ficar na busca pela empatia. É preciso ir a campo, tanto interna quanto externamente; buscar entender os processos, considerando sempre os colaboradores envolvidos neles; fazer pesquisas de mercado, enfim, buscar compreender o negócio como um todo.

Com os problemas definidos, é hora de partir para a próxima fase: a ideação, que conheceremos melhor no próximo tópico.

  • Ideação:

Com os problemas na mesa, é hora de sentar com todos: líderes, gestores e colaboradores para definir formas de solucioná-los. Essa etapa é chamada de ideação e nela são usadas uma série de ferramentas e técnicas com o objetivo de estimular a comunicação e a colaboração a fim de resolver os erros, falhas e pontos de preocupação encontrados.

Entre os meios utilizados para se atingir esse objetivo estão o Brainstorming, reunião que visa colocar todos lado a lado para a discussão de ideias e soluções para os problemas.

  • Prototipação:

Por fim, temos a etapa de prototipação, momento de tirar as ideias do papel e testá-las de uma forma prática. Por meio dessa fase, os gestores conseguem entender melhor suas ideias e soluções, passando a vê-las de forma mais realística. O que auxilia nos processos de iteração e visualização do funcionamento da ideia.




Com isso, é possível prever possíveis erros, falhas e problemas, além de realmente saber a viabilidade do projeto. Assim, futuras fontes de desperdício já podem ser encontradas e menos gastos desnecessários são feitos.

E é bom frisar que essa etapa deve estar presente sempre, seja na elaboração de um novo produto ou projeto de desenvolvimento de pessoas. Além dela, há outras também importantes que vale a pena conhecer.

Usando o Design Thinking no desenvolvimento de pessoas

Partindo para a prática, o Design Thinking pode ser aplicado de diversas formas dentro das empresas para melhorar o desenvolvimento de pessoas. Uma possibilidade é lançar uma jornada da inovação, projeto que ajuda a entender o negócio como um todo, suas equipes e suas estruturas.

Através de ações bem traçadas, que podem e devem ser potencializadas com a ajuda da tecnologia, uma série de mudanças que promovam a boa gestão de pessoas podem ser implantadas. Com uma automação de processos, por exemplo, é possível dar mais tempo e motivação ao colaborador. O que impulsiona o seu desenvolvimento e o seu rendimento para o negócio.

Os benefícios de uma boa aplicação do Design Thinking, independentemente da forma, são muitos. Depois de implantada a metodologia, há, por exemplo, uma otimização dos processos internos e aumento da produtividade das equipes; maior empatia da gestão para com os demais; e, consequentemente, uma melhora na qualidade dos produtos e serviços oferecidos, além do desenvolvimento do ambiente de trabalho.

No fim, todos: gestores, líderes, colaboradores, clientes e parceiros sairão ganhando.

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