Juntamente com tudo de bom que o crescimento tem para as empresas, vem o aumento no tamanho das equipes e, por consequência, a necessidade de um bom trabalho de desenvolvimento de pessoas. Mas, com o Design Thinking, essa tarefa se torna mais simples e mais fácil de se executar.
Isso porque, através dessa metodologia é possível promover uma comunicação interna mais eficiente e aproveitar ao máximo os talentos e expertises já presentes no ambiente de trabalho. E ela também pode ser a associada a outras técnicas e ferramentas já usadas na área de Recursos Humanos.
Ainda, é possível associá-la à tecnologia para colher os melhores resultados possíveis. Que não são poucos nem negativos.
No artigo a seguir, você descobre quais são eles e conhece mais a fundo o conceito de Design Thinking. Além de entender como você pode aplicar essa metodologia na sua empresa. Acompanhe!
Mas afinal, o que é Design Thinking?
O trabalho de um designer para chegar até a peça final é árduo e complexo. Isso porque o processo de criação desses profissionais passa por diversas etapas que exigem resultados de curto prazo e em atividades diversas, além de um olhar especial para as situações e muita capacidade de invenções criativas.
Inspirado nesse processo, nasceu o Design Thinking, uma metodologia que visa utilizar a sensibilidade e a técnica criativa para suprir as necessidades das pessoas dentro e fora da empresa.
Se trata de um método de pensamento crítico e criativo que permite organizar as informações e agir mais assertivamente; como definiu Charles Burnette, uma das principais autoridades no assunto.
Por meio dele, é possível olhar os problemas complexos de uma maneira diferente, mais empática e positiva. O que melhora a sua capacidade de ação e tem o poder de transformar todos os seus negócios.
A seguir, para que você entenda melhor o que é o Design Thinking, nós exploramos as suas principais etapas e seus respectivos objetivos. Continue acompanhando!
As principais etapas do Design Thinking
O Design Thinking é composto por uma série de etapas diferentes. Cada uma com seu objetivo em específico, elas dão um norte a quem deseja aprender e aplicar essa metodologia em sua empresa. Confira as principais delas abaixo.
Empatia:
A primeira fase do Design Thinking é estar em contato com as demais pessoas de uma forma mais empática, aberta. Seja com colaboradores, parceiros ou clientes, a ideia é se aprofundar nos assuntos através do relacionamento interpessoal e da compreensão.
No projeto de um novo produto ou serviço, por exemplo, essa empatia acontece quando o gestor consegue se colocar no lugar do seu cliente e entender as suas necessidades e o que espera de uma boa solução.
Assim, é possível deixar para trás ideias e padrões pré-estabelecidos e ver as coisas através dos olhos de quem realmente vai usar aquilo que você e o seu time estão desenvolvendo.
- Definição dos problemas:
Depois de entender melhor o seu negócio através da empatia, é hora de definir os problemas e erros encontrados. No desenvolvimento de produtos e serviços, continuando com o exemplo, por meia desta fase é possível determinar pontos que podem representar falhas e dificuldades para os consumidores.
Porém, para definir bem os problemas usando o Design Thinking, não basta ficar na busca pela empatia. É preciso ir a campo, tanto interna quanto externamente; buscar entender os processos, considerando sempre os colaboradores envolvidos neles; fazer pesquisas de mercado, enfim, buscar compreender o negócio como um todo.
Com os problemas definidos, é hora de partir para a próxima fase: a ideação, que conheceremos melhor no próximo tópico.
Ideação:
Com os problemas na mesa, é hora de sentar com todos: líderes, gestores e colaboradores para definir formas de solucioná-los. Essa etapa é chamada de ideação e nela são usadas uma série de ferramentas e técnicas com o objetivo de estimular a comunicação e a colaboração a fim de resolver os erros, falhas e pontos de preocupação encontrados.
Entre os meios utilizados para se atingir esse objetivo estão o Brainstorming, reunião que visa colocar todos lado a lado para a discussão de ideias e soluções para os problemas.
Prototipação:
Por fim, temos a etapa de prototipação, momento de tirar as ideias do papel e testá-las de uma forma prática. Por meio dessa fase, os gestores conseguem entender melhor suas ideias e soluções, passando a vê-las de forma mais realística. O que auxilia nos processos de iteração e visualização do funcionamento da ideia.
Com isso, é possível prever possíveis erros, falhas e problemas, além de realmente saber a viabilidade do projeto. Assim, futuras fontes de desperdício já podem ser encontradas e menos gastos desnecessários são feitos.
E é bom frisar que essa etapa deve estar presente sempre, seja na elaboração de um novo produto ou projeto de desenvolvimento de pessoas. Além dela, há outras também importantes que vale a pena conhecer.
Usando o Design Thinking no desenvolvimento de pessoas
Partindo para a prática, o Design Thinking pode ser aplicado de diversas formas dentro das empresas para melhorar o desenvolvimento de pessoas. Uma possibilidade é lançar uma jornada da inovação, projeto que ajuda a entender o negócio como um todo, suas equipes e suas estruturas.
Através de ações bem traçadas, que podem e devem ser potencializadas com a ajuda da tecnologia, uma série de mudanças que promovam a boa gestão de pessoas podem ser implantadas. Com uma automação de processos, por exemplo, é possível dar mais tempo e motivação ao colaborador. O que impulsiona o seu desenvolvimento e o seu rendimento para o negócio.
Os benefícios de uma boa aplicação do Design Thinking, independentemente da forma, são muitos. Depois de implantada a metodologia, há, por exemplo, uma otimização dos processos internos e aumento da produtividade das equipes; maior empatia da gestão para com os demais; e, consequentemente, uma melhora na qualidade dos produtos e serviços oferecidos, além do desenvolvimento do ambiente de trabalho.
No fim, todos: gestores, líderes, colaboradores, clientes e parceiros sairão ganhando.
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