A utilização de um sistema de controle de versão(VCS) como o GIT é essencial para o desenvolvimento de qualquer projeto. Principalmente quando há diferentes desenvolvedores trabalhando juntos, o VCS é o que garante a integridade e a continuidade de todo o projeto, livrando de falhas e problemas comuns ao processo de desenvolvimento.
O GIT é um dos melhores sistemas de controle de versão disponíveis e no artigo a seguir você conhecerá esse VCS em detalhes. Acompanhe e descubra também todas as vantagens que ele proporciona e como ele otimiza o seu processo de desenvolvimento. Vamos lá?
O que é GIT?
O GIT é um sistema de controle de versão distribuído(DVCS, na sigla em inglês), sendo um dos mais famosos e mais populares do mundo. Assim, para entendermos o que é GIT, precisamos antes compreender o que é um sistema de controle de versão.
Em termos práticos, se trata de uma ferramenta que te ajuda durante todo o processo de desenvolvimento. Ela registra todas as alterações que são feitas ao longo do tempo no código base, quem fez essas alterações e quando, e permite que o código alterado ou removido seja facilmente restaurado.
Existem diversos VCS disponíveis, como o Subversion e o Perforce, mas o GIT se diferencia destes por ter uma arquitetura distribuída. Essa, aliás, é a razão para o D na sua sigla.
Outra diferença crucial entre o GIT e outros VCS está na forma como ele lida com os dados. A maioria dos outros sistemas gerencia os dados como um conjunto de arquivos e as mudanças que eles sofrem; enquanto o GIT os trata como uma snapshot, uma captura de algo em determinado instante, como uma foto.
Vantagens de usar o GIT
Além de saber o que é GIT, é importante entender todas as vantagens que ele pode te proporcionar em relação a outros VCS. E as três principais delas são: performance, segurança e flexibilidade.
Performance
O GIT pode ser considerado um dos melhores VCS disponíveis no que diz respeito a performance. Isso porque toda a ferramenta é otimizada para entregar velocidade e agilidade durante o desenvolvimento. Todas as funcionalidades, como branching e merging, foram desenhadas para serem práticas e facilitarem o trabalho.
E por ser um sistema de controle de versão distribuído, o GIT consegue entregar ainda mais performance. Pois, como todo o repositório, com todo o histórico de mudanças, fica sempre disponível para todos os desenvolvedores; o trabalho pode ser executado sem uma conexão com a internet ou ao repositório central de forma rápida e confiável.
Segurança
O GIT também é um dos VCS mais seguros do mercado. Nele todo o conteúdo dos códigos, assim como a relação entre os diferentes arquivos, diretórios, versões e tags são criptograficamente protegidos por um algoritmo de hashing chamado SHA1.
Esse algoritmo consegue garantir segurança tanto contra mudanças acidentais quanto mudanças maliciosas e assegura que o histórico de alterações seja completamente rastreável.
Além disso, tudo no GIT tem seu checksum calculado antes que seja armazenado. O que significa que nada dentro desse VCS pode ser alterado e que nada pode ser perdido sem que ele perceba.
Flexibilidade
Por fim, outra ótima vantagem proporcionada pelo GIT é sua enorme flexibilidade. Ele suporta bem vários de fluxos de desenvolvimento; entrega eficiência tanto em grandes quantos em pequenos projetos; e é compatível com a maioria dos sistemas e protocolos existentes.
Isso significa que não importa qual seja o seu projeto, demandas ou objetivos, o GIT é um ótimo DVCS para você!
Como ele otimiza o seu desenvolvimento
Agora que você já sabe o que é GIT e todas as vantagens que ele proporciona em relação a outros VCS, vamos descobrir como ele pode otimizar o seu processo de desenvolvimento.
E ele faz isso através da sua arquitetura e das diversas funcionalidades e ferramentas que possui, como o branching e a Staging Area, que conheceremos em detalhes abaixo. Continue acompanhando!
Desenvolvimento distribuído
A arquitetura distribuída faz parte de o que é GIT e isso facilita enormemente o processo de desenvolvimento. Em outros VCS, cada desenvolvedor trabalha em uma cópia do código, que fica armazenado em um repositório central. O que limita as possibilidades de trabalho, pois exige uma conexão ativa com o repositório.
O GIT, pelo contrário, fornece para todos os desenvolvedores seu próprio repositório local, com todo o histórico de commits. O que traz uma série de vantagens e otimiza o seu desenvolvimento.
Com um repositório local, por exemplo, não é necessária uma conexão de rede para inspecionar versões anteriores dos arquivos, criar commits ou realizar diffs entre commits. Tudo isso pode ser feito de forma fácil, rápida e em qualquer lugar.
Método Branch
O recurso do GIT que realmente o diferencia é o seu modelo de ramificação, também conhecido como Branch. Esse método é incrível e otimiza enormemente o seu processo de desenvolvimento, pois cria um ambiente completamente isolado que você pode usar como quiser.
Se desejar testar uma ideia, por exemplo, você pode fazê-lo sem comprometer o projeto principal criando um Branch. Com isso, você pode desenvolver isoladamente e, se a ideia funcionar, é só dar um merge para combiná-lo com outros branches ou utilizar o Pull Request para combiná-lo com o repositório central.
E esse é só um exemplo do que é possível com o modelo de ramificação do GIT. Você também pode utilizá-lo para criar Branches que só contém o que vai para produção; outro apenas para realizar testes e diversos outros menores para o trabalho do dia a dia. As possibilidades são inúmeras!
Staging Area
Outro recurso incrível do GIT que pode otimizar muito o seu processo de desenvolvimento é a chamada Staging Area. Essa área de preparação, em tradução para o português, fornece um ambiente extra ao repositório e ao diretório de trabalho que você pode usar para determinar quais mudanças serão adicionadas antes de dar um commit.
Isso proporciona um controle muito maior sobre quais alterações serão consolidadas; controle este que pode facilitar enormemente o seu trabalho. Se você está trabalhando em novas funcionalidades e precisa mostrar parte do trabalho que está pronto, por exemplo, você pode commitar apenas essa parte e deixar a outra na staging area. Assim, você não consolida códigos instáveis e com possíveis bugs.
Esse é apenas um exemplo de como esse recurso pode ser útil. Você pode usá-lo como quiser para facilitar o seu trabalho e obter mais controle sobre o processo de desenvolvimento.
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