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16 de janeiro de 2019

10 habilidades que todo líder deve praticar

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Tempo de leitura: 8 minutos

Você saberia dizer quais são as principais habilidades que um líder deve praticar para tornar-se efetivo em seu papel?

É provável que mesmo entre líderes e especialistas no tema, haja diferentes respostas para essa questão.

Assim, o que apresentaremos neste artigo resulta de pesquisas publicadas na Harvard Business Review por especialistas que ouviram as opiniões de diversos líderes empresariais em diferentes países, chegando a uma relação das habilidades mais citadas por esse seleto grupo de entrevistados.

As 10 habilidades de liderança mais citadas pelos próprios líderes

É interessante notar que entre as habilidades mais citadas nas pesquisas, a ênfase não está em aspectos técnicos da gestão, mas, essencialmente, nas questões comportamentais e de relacionamento interpessoal.

Outro ponto importante para o exercício da liderança é que, mais do que ler livros ou participar de treinamentos, um líder precisa praticar as habilidades aprendidas.

Conforme veremos, na relação das habilidades mais citadas pelos líderes, todas têm um apelo essencialmente prático.

São posturas e atitudes a serem adotadas perante os liderados, nas diferentes situações que o dia a dia exige.

Até mesmo fora do ambiente de trabalho podem surgir situações e oportunidades para a prática de tais habilidades.

Didaticamente, podemos agrupar as 10 habilidades citadas nas pesquisas em três conjuntos principais de capacidades: criar ambientes saudáveis, engajar para o resultado e desenvolver pessoas.

A capacidade de criar ambientes saudáveis

Um ambiente saudável é a base para o pleno desenvolvimento da organização, de suas equipes e dos membros que as integram.

Entre as 10 habilidades mais citadas, algumas se referem diretamente à criação de um ambiente saudável.

#1. Adotar elevados padrões éticos e morais

A postura elevada de um líder constitui “o exemplo que vem de cima”. A partir dela, forma-se um ambiente de confiança entre todos, em que o senso de justiça prevalece.

#2. Comunicar expectativas de forma clara

A comunicação clara contribui para o fortalecimento da transparência na relação entre as pessoas, levando-as a se sentirem seguras.

A neurociência define como primeiro papel do líder o de transmitir segurança a seu grupo de influência.




#3. Manter uma comunicação frequente e aberta

A comunicação frequente e aberta forma um ambiente em que as pessoas se sentem acolhidas e conectadas umas às outras.

Sentir-se acolhido e aceito por um grupo está entre as necessidades básicas do ser humano. Isso vem desde a época em que pertencer a um grupo era, literalmente, uma questão de sobrevivência em meio a um ambiente hostil.

Pequenas atitudes ajudam a estabelecer essa comunicação agregadora, como sorrir, chamar as pessoas pelo nome e saber um pouco sobre suas vidas e seus familiares.

#4. Manter a união do grupo, no sucesso e no fracasso

Quase que como consequência do item anterior, o papel do líder ganha ainda mais importância para a manutenção da coesão entre seus liderados em momentos cruciais como o do sucesso e o do fracasso.

São momentos em que se abrem espaços para a quebra da unidade do grupo. Cabe ao líder evitar que esses momentos resultem em uma contaminação do ambiente.

A neurociência define como segundo mais importante trabalho de um líder a criação de conexão entre as pessoas.

A capacidade de engajar para o resultado

A conquista de resultados mensuráveis não pode, em momento algum, ser colocada em segundo plano.

Assim, cabe ao líder manter esse foco ao mesmo tempo em que estabelece as condições para a manutenção de um ambiente de trabalho saudável e procura desenvolver sua equipe.

#5. Criar um cenário estimulante e desafiador para a equipe

Um líder com visão estratégica pode e deve incentivar sua equipe a buscar resultados extraordinários e desafiadores.

Sem dúvida, é a forma mais legítima de despertar a motivação de seus liderados.

E uma vez que tenha criado esse estímulo, o líder deve manter uma atuação sempre alinhada a ele.

#6. Dar autonomia às equipes e às pessoas

Transmitir em linhas gerais, mas de forma clara, o direcionamento a ser tomado e, ao mesmo tempo, deixar que as próprias equipes e pessoas se organizem.

Essa forma de agir leva à formação de equipes mais produtivas, proativas e comprometidas com as metas e os objetivos.

Muitos líderes temem que essa postura acabe por levá-los à perda do controle sobre algo que está sob sua responsabilidade

É preciso ter consciência de que conceder autonomia é uma forma de ampliar a influência, de forma que não há perda de controle ou poder. Pelo contrário.

#7. Buscar resultados mensuráveis

Em meio a todas as preocupações com a busca da inovação, o estímulo à participação, o desenvolvimento de cada liderado e outras, o líder jamais deve deixar de lado a conquista de resultados mensuráveis.

Do contrário, sua equipe não se sustenta. A organização como um todo não se sustenta.

A capacidade de desenvolver pessoas

Quando um líder promove o desenvolvimento de seus liderados, cria impactos em três esferas distintas:




  • Faz com que cada pessoa se sinta mais valorizada e propensa a retribuir a atenção dispensada;
  • Torna a equipe mais capacitada e preparada para buscar suas metas e objetivos;
  • Dá a ele próprio liberdade para buscar novos desafios.

Entre as habilidades voltadas para o desenvolvimento das pessoas destacam-se as listadas a seguir.

#8. Dar abertura para novas abordagens

Primeiro, o líder precisa adotar a atitude pessoal de ser flexível e admitir mudanças de opinião.

Essa postura o aproxima de seus liderados e abre espaço para colocar em prática outra medida, a de criar dentro da equipe o estímulo a novas ideias e abordagens.

Dessa forma, o líder induz e encoraja a equipe a uma atuação muito mais participativa no andamento do trabalho. Dessa prática surgem ideias e soluções criativas.

Nesse sentido, o líder deve estimular seus liderados a se manifestarem, sem pré-julgamentos, e só depois partir para a tomada de decisões.

O líder pode ainda estimular práticas como a dos testes A/B, que promovem a busca por melhores resultados sem o trauma de possíveis fracassos.

Assim, o líder cria uma organização que aprende com os erros e perde o medo de inovar.

#9. Estar comprometido com o treinamento contínuo de seus liderados

Quando alguém se sente prestigiado, ele naturalmente procura retribuir.

Um líder que se preocupa com o crescimento de seus liderados recebe como retorno a gratidão e a lealdade, que invariavelmente se traduzem em maior aplicação e comprometimento no trabalho.

Além de tudo, ao qualificar melhor seus liderados, o líder está criando uma equipe ainda mais capacitada e até mesmo despertando o interesse de outras pessoas em passar a integrar a equipe.

#10. Preparar novos líderes

A preparação de novos líderes contribui para o crescimento e a continuidade da organização.

Além disso, o próprio líder ganha a perspectiva de buscar novos desafios, deixando os atuais para seus liderados.

Conclusão

Conforme vimos, o líder se faz pelo exercício de habilidades. Assim, a oportunidade de praticá-las é a oportunidade de aperfeiçoar-se como líder.

 
  

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